terça-feira, 4 de dezembro de 2007

REDESENHANDO O ESPAÇO



Mesmo com as várias mudanças, tanto nas atividades do dia-a-dia quanto no comportamento no cotidiano doméstico, a tipologia das habitações continua seguindo o modelo da tripartição burguesa oitocentista parisiense, onde pode se constatar em inúmeras modalidades de habitação, com cômodos bem definidos por suas funções e mobiliário.
Projetar uma habitação pautada nas grandes mudanças que vêm acontecendo do âmbito social: a inserção da mulher no mercado, os avanços da informática e a introdução desta no espaço doméstico, impulsionando o trabalho à distância, a liberação sexual, a integração do espaço construído com a natureza, o comportamento da sociedade relacionando-se às necessidades atuais, onde os espaços sejam dinâmicos e flexíveis, sem limitações, podendo assim dispor de uma organização pessoal pela pessoa que habita.
Um desenho que propõe um modelo que substitua a rigidez do convencional, quebrando a idéia de que uma casa tenha que ter “quarto, banheiro, sala e cozinha” onde os espaços são bem definidos e limitados. O comportamento e a atividade atual no cotidiano doméstico será o fundamento para esse desenho, com espaços flexíveis, reconfiguráveis, através de componentes construtivos, mobiliários e equipamentos que sejam mais adequados às necessidade atuais e atenda à essas mudanças.

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